quarta-feira, 14 de julho de 2010

História da Moda - de 1920 a 1950

Babies, trago para vocês um post-artigo, sobre a Moda entre os anos de 20 e 60. Não sou jornalista, mas me esforcei muito para ficar de fácil leitura, enjoy girls!

1920 foi a época da liberdade e da prosperidade. Todos curtiam jazz, teatro e filmes de Hollywood. As mulheres estavam livres dos espartilhos e se permitiam mostrar as pernas, o colo e a usar maquiagem. Todas eram branquinhas e as bocas e olhos eram bem marcados.
As silhuetas eram tubulares, mais curtos e com as costas de fora. A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos, os tornozelos que causavam grande frisson, utilizando meias de seda.
Os estilistas que se destacam foram Jacques Doucet, com as saias acima do joelho, que mostravam as ligas rendadas; Coco Chanel com cortes retos, capas, blazeres, colares compridos, boinas e cabelos curtos e Jean Patou, que com suas roupas de banho revolucionou a moda praia.
No Brasil, em 1922, foi realizada a Semana da Arte Moderna, realizada por intelectuais como Mário de Andrade e Tarsila do Amaral, lançando as bases para a busca de uma forma de expressão brasileira.
Esta década também foi a era das inovações técnológicas, como a eletricidade, modernização das fábricas, rádio e cinema falado, que crairam um clima de prosperidade, principalmente no Estados Unidos, criando o tão sonhado "american way of life".
Porém, em 1929, a Bolsa de Nova York sofreu uma terrivel queda, falindo bandos e milionários que mantinham o "estilo de vida americano".

Em 1930, ao contrário do que se esperava numa era de crise, a moda resgata roupas mais femininas, que valorizam as formas do corpo da mulher sem grandes ousadias.
As saias e os cabelos se alongaram, casaquinho e boleros eram muito utilizados e os materias utilizados para os vestidos de noite são mais baratos, como algodão e cashmire. O novo ponto de atenção são as costas, com decotes profundos e cortes enviesados.
As pessoas descobrem a vida ao ar livre, e com isso a prática de esportes, que resultou em saiotes de praia mais curtos, cavas maiores, e surgiram novos modelos de roupas, como os shorts, para o uso de bicicletas.
Com as formas feminas valorizadas, os sutiãs retornam com tudo e os espartilhos mais flexiveis.
Ja com a Segunda Guerra Mundial estourando na Europa, as roupas passaram a ter influencia militar e tornam-se mais funcionais, com as saias que possuiam fendas, para poder locomover-se de bicicleta.

Em 1940, a silhueta militar permance até o fim dos conflitos e com a regra de racionamento imposta pelo gorverno, as mulheres eram forçadas a reformar suas roupase utliizar materiais alternativos, como viscose, raiom e fibras sintéticas.
O "Fashion Group of Great Britain" criou 32 peças de roupas pra serem fabricadas em massa. O crote era reto e masculino, influenciado pelas roupas militares, jaquetas e abrigos com ombros acolchoados, feitos com tecidos pesados como o tweed. Este era o início do "prêt-à-poter".
As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas tornam-se práticas e os vestidos, pareciam imitar saias com casacos. Como náilon e seda estavam em falta, as meias desapareceram, fazendo com que as pernas ficassem nuas.
Os cabelos mais cumpridos que na época de 30, fazem com que as mulheres utilizem grampo para formar cachos e utilizavam lenços. As mulheres passaram a interessar-se também pelo uso de chapéus, com flores, véus e também em estilo militar.
O "ready-to-wear", ou seja, pronto pra sair, se desenvolveu e tornou-se uma forma prática, moderna e elegante de vestir-se, tonando-se o "prêt-à-porter" dos dias atuais.
Com o fim da Guerra em 1944 e a libertação de Paris, as ruas foram tomadas de alegria e jazz e as meias de nailon, que os soldados traziam para suas esposas.
Após este período, em 1947, Christin Dior, lança sua primeira coleção, que nada tinha de parecido com a coleção da Chanel - simples e prática -, mas sim exuberante, com saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de salto alto. O "New Look", como fciou conhecida a coleção de Dior, faz sucesso e indica que as mulheres anciavam palo luxo e sofisticação perdidos.

Em 1950, apesar de tudo indicar que a moda se manteria simples e prática no pós guerra, a década de 50 foi marcada pelo estilo "new look" de Dior. As mulheres tornaram-se mais femininas e glamourosas. Com o fim do racionamento, metros e metros de tecidos eram gastos pra confeccionar um vestido amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada, os sapatos de saltos e outros itnes como peles e jóia foram adicionados a moda.
Com o fim da escassez da maquiagem, a ordem agora é cuidar da beleza e grandes marcas como Revlon, Helena Rubinstein, Biotherm e Clarins.
Os cabelos ficaram mais curtos, cm coques, rabos de cavalo, e franjas curtas, que davam o ar de meninas. Era o auge também das tintas de cabelos e loções alisadoras e fixadoras. Exemplos de beleza femininas eram Brigitte Bardô, Marilyn Monroe e Grace Kelly.
A alta costura viveu seu apogeu na década de 50, quando Cristobal Balenciaga, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Cahnel Madame Grès, Nina Ricci e Dior, tornaram esta época a mais glamourosa de todas.
Em 1954, Chanel reabre sua maison em Paris e lença peças inconfundiveis, como tailleur com guarnições trançadas, a bolda a tiracolo em matelassê e o escapin bege com ponta escura
Novamente esta foi uma era de prosperidade e confiança nos Estados Unidos e isso fez com que a junventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade trazia.
A televisão popularizou-se e permitiu a sociedade acompanhar o casamento de Grace Kelly com o Principe Rainier de Mônaco.
A tradição e os valores conservadores estavem de volta, as pessoas casavam-se cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher além de bela e bem cuidada, devera ser boa esposa, mãe e dona de casa. Vários aparelhos domésticos foram criados para ajud-la nessa tarefa, como o aspirador de pó e a máquina de lavar.
Ao som do rock and roll, nova música que surgira nessa época, a juventude norte-americana buscava sua própria moda, as moças passaram a usar calças cigarretes até o tornozelo, sapatos baixos, suéteres e jeans, começava a formar a moda jovem, grande filão das confecções nos anos 60.

Fonte: Almanaque Folha, Especial Moda


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